Op art é um termo usado para descrever
a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões
ópticas.
A expressão "op-art" vem do inglês
(optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte
"menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor
com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que
não se mantém nunca o mesmo.
Richard Anuszkiewicz: Templo do amarelo
radiante
Os trabalhos de op art são em geral abstratos,
e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco.
Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou
vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década
de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento.
Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em
comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais
próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas
possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da
tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time
Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns
anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art".
Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como
Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas
diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão
tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as
primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The
Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por
trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito
para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje
considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em
seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas
imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley
tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos
seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos
artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de
quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a
impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam
frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos,
e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes
trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor
são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares
às obtidas a preto e branco.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário