A Op Art (é uma abreviação inglesa para "Arte
Óptica") O termo foi empregado pela primeira vez na revista
Times no ano de 2001 e designa uma derivação do expressionismo
abstrato.
A Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brincam
com nossas percepções ópticas. As cores são usadas para a criação
de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre
o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos
e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes
deste estilo artístico.
Por ser Op Art não é considerada um movimento
genuíno dentro das artes visuais, sendo reconhecida mais como uma
vertente de outras linhas artísticas, como por exemplo a Kinetik Art
(Arte Cinética). O limite entre a Kinetic Art e a Op Art é bastante
tênue, o que gera confusão entre estes estilos.
A diferença básica entre ambos é que na Kinetic
Art, os processos ópticos são baseados na percepção do movimento
real ou aparente da obra, que pode ser plana, bi ou tridimensional,
enquanto que, na Op Art, há apenas movimentos virtuais,
utilizando-se objetos planos e formas geométricas. Os padrões mais
rígidos fazem com que o apuro nas formas e o estudo detalhado dos
fenômenos ópticos sejam os principais enfoques da Op Art.
Em 1965, foi organizada a primeira exposição de
Op Art. A mostra foi chamada "The Responsive Eye" (O Olho
que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os
principais expoentes da Op Art, estão Victor Vasarely, Richard
Anuszkiewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry
Poons. A exposição, no entanto, não teve muito sucesso. A Op Art
esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados
"alternativos" nos EUA e Europa. O período posterior à
exposição não foi dos melhores para a Op Art, que quase caiu no
esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à
concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o
cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as demais
expressões artísticas.
O advento do computador, no entanto, trouxe um
novo fôlego à Op Art. As cores metálicas, as formas praticamente
matemática e a organização rigorosa dos elementos têm tudo a ver
com a "sociedade cibernética".
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